04/08/13

Saudades

Acordo e vejo fotografias que tirei antes de vir embora.

Pelos vistos era suposto chegar peixe às quartas e sextas-feiras a um supermercado aqui perto. Saio para fazer compras para o almoço e procuro peixe fresco, mas nada me satisfaz. O dia está quente faço uma salada com salmão fumado, feta, tomate, pepino, maçã, alface e fusili, não é a mesma coisa, mas é peixe.

Viver em casas partilhadas dá para encontrar coisas que já ninguém vai usar, champoos, detergentes e comida congelada por abrir. Fiz um bolo com framboesas que estavam congeladas, hummm ficou fofinho, pouco doce e muito bom. Só faltou uma bola de gelado a derreter por cima do bolo ainda morno. Receita inventada:

Ingredientes:
2 ovos
1 caneca de açúcar moreno (não há por aqui açúcar amarelo)
meia caneca de leite
3 colheres de sobremesa de manteiga
2 canecas de farinha normal
2 colheres de sobremesa de bicarbonato de sódio
250 gramas de framboesas congeladas

Pré-aquecer o forno, coloquei no máximo a 270 graus para ser rápido. Mexer os ovos com o açúcar muito bem, juntar a manteiga amolecida, o leite, a farinha, o bicarbonato de sódio e misturar muito bem. Untar uma forma, eu fiz num pirex porque não tenho forma de bolo. Juntar as framboesas congeladas ao preparado e envolver. Colocar na forma e levar ao forno por 30 minutos a 220 graus. Verificar a massa com um palito ou com um garfo para não deixar cozer demais. Deixar arrefecer e bom apetite!



Está calor, mas chamo-lhe calor artificial. Falta algo... falta o tempo de Portugal, céu azul, mar salgado, fruta da época e peixe grelhado junto de boa companhia, pois tá claro! E no fim um bom café!

Hoje voltava já para casa, sinto que já chega de aqui estar... Estou em dia não. Porque é que não nascemos já ensinados? Ai se fosse hoje não teríamos saído. Em férias tudo bem, gosto de viajar e conhecer sítios novos, mas para viver ainda não estou convencido que terá sido a melhor opção. Portugal está em cacos é verdade e agora sem Internet não sei o que se passa, estou ainda mais longe. Agora percebo as palavras da A. quando dizia: Portugal é o melhor país para se viver! Não é perfeito, claro, mas faz sentido o que dizia.

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